EMMA: Análise Genômica do Microbioma Endometrial

As bactérias não-patogênicas (aquelas que não causam doença) são essenciais para que haja bom funcionamento de todas as funções do nosso corpo. Elas participam do processo de digestão após comermos (flora intestinal), exercem função de proteção da vagina (flora vaginal) e dos pulmões (flora pulmonar), estão presentes na nossa pele e nos nossos órgãos. Não podia ser diferente com nosso endométrio, que possui cerca de 10 tipos de bactérias mais predominantes.

Sabe-se que alterações na microbiota do endométrio podem resultar em baixos resultados reprodutivos em tratamentos de FIV, como demonstrado pelo artigo científico “Evidence that the endometrial microbiota has an effect on implantation success or failure” publicado em 2016. Esse artigo mostra que há duas principais classes de bactérias prevalentes no endométrio: as bactérias da família Lactobacillus sp (90%) e as bactérias não Lactobacillus (10%). Quando há predomínio de bactérias da segunda classe, foram observadas quedas na taxa de implantação, gravidez ongoing (até 20 semanas), gravidez e número de nascidos vivos. Desse modo, fica evidente a importância das bactérias e de seu equilíbrio, que podem ser avaliados através do exame EMMA.

Assim como o ERA (teste de receptividade endometrial), o EMMA é realizado através da biópsia de endométrio (procedimento simples e rápido), extração do RNA dessa pequena amostra, análise de bactérias por sequenciamento de nova geração e através do laudo, é possível aconselhar um possível tratamento que seja eficaz para o caso em específico, individualizando o tratamento.

O teste EMMA utiliza a tecnologia de sequenciamento de nova geração (NGS) mais recente até o momento e analisa o perfil completo do ambiente microbiano endometrial. Além disso, proporciona informações sobre bactérias cultiváveis e não-cultiváveis, uma evolução para o diagnóstico clínico.

O EMMA consegue estimar o prognóstico reprodutivo da mulher através da porcentagem de lactobacilos presentes no endométrio. Ele ainda pode detectar a presença de bactérias patogênicas que podem causar inflamação do endométrio (endometrite) ou outras doenças. No mais, ele informa ao médico se o endométrio está ou não adequado, em relação ao microbioma, para transferência de embrião.

Essa análise é indicada para mulheres que apresentam repetidas falhas de implantação e também para mulheres que desejam prevenir possíveis alterações e influência negativa do microbioma endometrial em seus resultados reprodutivos.

Com os resultados do EMMA em mãos, o médico tem a oportunidade de tomar decisões clínicas mais precisas e eficazes, baseadas em dados individuais das pacientes.

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